O Energia Limpa foi criado por alunos do segundo ano no Ensino Médio da ETEC Prof. Dr. José Dagnoni com o objetivo de divulgar informações sobre formas de geração de energia limpa e por isso sustentáveis.
Empresas de TI foram analisadas em diversos fatores, como uso de energia limpa e adoção de soluções responsáveis Por Gisele Eberspacher às 14h19 de 10/02/2012
Segundo um ranking divulgado pelo Greenpeace, o Google é a empresa de TI (Tecnologia da Informação) que mais busca soluções para questões climáticas.
O Cool It Leaderboard classificou as 21 maiores empresas do setor de acordo com o uso ou pesquisas em energia limpa, vontade de adotar soluções responsáveis e potencial para influenciar as decisões sobre energia. São avaliados os esforços das maiores empresas de TI para gerar soluções climáticas reduzindo as emissões de suas linhas de produção, além do apoio a políticas climáticas.
O Google cada vez mais reforça o uso de energia limpa e tenta fortalecer os objetivos da União Européia de cortar 30% dos gases do efeito estufa até 2020, segundo o Greenpeace. Além do Google, as empresas Cisco e Dell também se destacaram: as três utilizam mais de 20% de energias renováveis nas infraestruturas ao redor do mundo.
Duas grandes empresas do setor, Apple e Facebook, não foram incluídas na lista por não se preocuparem com a busca por energia mais limpa. Recentemente, porém, o Facebook anunciou uma parceria com a empresa Opower, que pode melhorar a situação da empresa.
Energia limpa não está sendo desenvolvida e utilizada só
na geração de energia elétrica urbana e industrial, a tecnologia desta área
também está avançando nos meios de transporte visando substituir combustíveis
que lançam poluente na atmosfera e já há várias opções:
Carro
movido a ar comprimido
Em 2012 começou a chegar ao mercado indiano o carro
movido a ar comprimido, projeto do ex-engenheiro de F1 Guy Négre.
Os pequenos carros a ar-comprimido atingem velocidades de
até 110 km/h, com uma autonomia de 200 quilômetros. O reabastecimento é fácil e
rápido, podendo ser feito em poucos minutos em estações dotadas de compressores
industriais. Para encher o tanque com ar, o proprietário de um destes veículos
gastaria aproximadamente R$ 6,00 (seis Reais) a cada 250/300 km rodados.
Mas há também tem
a alternativa de recarregar o tanque em casa mesmo, utilizando um pequeno
compressor embutido no veículo. Nesse caso, a recarga do tanque leva quatro
horas.
Transportes movidos à energia elétrica
Os carros elétricos são uma forte oportunidade para substituição dos atuais veículos movidos por motores a combustão, tanto que os países desenvolvidos apostam nessa tecnologia e desenvolvem projetos e pesquisas.
Nestes veículos o motor a combustão convencional é substituído por uma bateria, que é recarregada quando acaba a energia.
Os carros movidos a energia Elétrica são uma forma de obter eficiência energética maior e também redução da poluição atmosférica e sonora, sendo assim uma tecnologia em prol da economia e sustentabilidade.
Eles representam para a Ciência e Tecnologia uma verdadeira Revolução, isto porque promoverão a troca do Império da Termodinâmica para o do Eletromagnetismo no modelo mundial de transportes.
Porém há ainda alguns problemas a serem solucionados para a aceitação dessa nova tecnologia, que são o fraco desempenho dinâmico e ao peso elevado das baterias, que necessitam de muito tempo para recarga.
Esse tipo de veículo quase já não é nenhuma novidade, mas ainda não é algo comum. Há também outros transportes movidos desta forma, como bicicletas e motos.
A Hidrogênio
O hidrogênioé apontado como a energia do futuro e no momento é o principal alvo dos pesquisadores da área.
Vários fabricantes já desenvolveram projetos e testaram veículos movidos a hidrogênio líquido há algumas décadas, mas esses automóveis sequer entraram em produção comercial. Muitas empresas chegaram a construir protótipos, mas não levaram as pesquisas adiante devido a vários problemas enfrentados durante a fase de desenvolvimento: o hidrogênio era queimado diretamente na câmara de combustão e precisava ser resfriado a uma temperatura de quase 200 graus negativos antes do abastecimento. Outro entrave, esse processo era complexo e muito caro, e o sistema exigia que o veículo tivesse um enorme tanque para seu armazenamento, o que acabou inviabilizando a fabricação em escala desses veículos.
Com o aprimoramento – principalmente a partir do ano 2000 - das células de combustível (ou pilhas de combustível), que faz a eletrólise do hidrogênio (por meio de processo físico-químico) gerando calor e energia para suprir as baterias e motores elétricos, o sistema ficou mais compacto e eficiente, viabilizando a sua construção.
De lá para cá, BMW e Mercedes foram as empresas europeias que mais se destacaram na pesquisa e aprimoramento desse tipo de tecnologia. Mas a coreana Hyundai parece que entrou nessa corrida disposta a chegar na frente dos rivais alemães. Isso porque duas unidades do utilitário esportivo iX35, movidas a hidrogênio, acabaram de completar a mais longa viagem com esse tipo de combustível contando apenas com a rede de abastecimento existente hoje em dia, sem a ajuda de carros de apoio. A dupla percorreu 2.246 quilômetros entre Oslo (Noruega) e Mônaco (França) em cinco dias. Entre os países europeus, a Alemanha se mostrou com a maior rede de abastecimento, com Suécia em segundo lugar e França em terceiro.
Na Ásia, a Honda foi uma das primeiras montadoras a lançar esses modelos comercialmente, com o FCX Clarity. Em 2008, a montadora japonesa apresentou as primeiras unidades de seu carro movido a célula de combustível, que foram ofertadas aos consumidores americanos pelo sistema de leasing, com mensalidade de US$ 600 - depois de três anos de uso, os veículos deveriam ser devolvidos à fábrica. Com essa estratégia, a Honda pôde avaliar melhor o projeto e adequá-lo ao mercado. Os 200 primeiros exemplares do modelo foram destinados à Califórnia, Estado que conta com uma infraestrutura piloto de rede de abastecimento.
A ciência está avançando cada vez mais no desenvolvimento de veículos movidos a formas de energia limpa. Hoje já existem veículos diversos que são movidos não só com estas, mas com outras formas de energia que causam menos impactos, como energia nuclear e solar. Porém são todas tecnologias em fase desenvolvimento e levará tempos para que se tornem totalmente comuns ao uso, no caso do Brasil por exemplo algo que implica nesta demora é o monopólio de combustíveis que envolve o país.
No século XXI a grande preocupação que tem movido a sociedade é o alerta em relação a preservação do meio ambiente. A utilização dos recursos naturais para a execução da raça humana atual, que vive na sociedade da produção em massa para satisfazer as necessidades de mais de 7 bilhões de pessoas que movem o capitalismo, tem extrapolado os limites da natureza de modo a prejudicar a saúde e qualidade de vida no planeta, esgotando fontes de sobrevivência da nossa e de outras espécies.
Visando este quadro, a energia que é necessária para mover o mundo em que vivemos hoje, começou a ser produzida de formas alternativas em busca de um menor impacto ao meio ambiente, tentando degradá-lo ao menos possível ou não degradá-lo. A "Energia Limpa" é a energia produzida a partir de processos que não poluem o meio
ambiente, e têm baixa ou nenhuma geração de resíduos a serem lançados na
natureza.
O petróleo é
a principal fonte d energia nos dias de hoje, mas a grande preocupação em
relação a isso, pois a queima combustíveis gerados a partir do petróleo para
produção de energia, lança altos níveis de gases poluentes no ar atmosférico.
Já a eletricidade fornecida provinda de usinas hidrelétricas causa danos
ambientais e prejuízos a sociedade local no ato de sua construção, mas durante
o funcionamento da usina, não há produção de resíduos a serem lançados no ar,
água ou solo.
A energia solar é a designação dada a qualquer captação de energia luminosa. A energia solar
é uma boa opção na busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente,
pois consiste numa fonte energética renovável e limpa (não emite poluente).
Sua obtenção ocorre de forma direta ou indireta. A forma
direta de obtenção é através de células fotovoltaicas, geralmente feitas de
silício. A luz solar, ao atingir as células, é diretamente convertida em
eletricidade.
No entanto, essas células
fotovoltaicas apresentam preços elevados. O efeito fotovoltaico ocorre quando
fótons (energia que o Sol carrega) incidem sobre os átomos, proporcionando a
emissão de elétrons, que gera corrente elétrica.
Para obter energia elétrica a partir do sol de
forma indireta, é necessária a construção de usinas em áreas de grande
insolação, pois a energia solar atinge a Terra de forma tão difusa que requer
captação em grandes áreas. Nesses locais são espalhadas centenas de coletores
solares.
Normalmente, a energia solar é utilizada em locais
mais isolados, secos e ensolarados. Em Israel, aproximadamente 70% das
residências possuem coletores solares, outros países com destaque na utilização
da energia solar são os Estados Unidos, Alemanha, Japão e Indonésia. No Brasil,
a utilização de energia solar está aumentando de forma significativa,
principalmente o coletor solar destinado para aquecimento de água.
Apesar de todos os aspectos positivos da energia
solar (abundante, renovável, limpa, etc.), ela é pouco utilizada, pois os
custos financeiros para a obtenção de energia são muito elevados, não sendo
viável economicamente. Necessita de pesquisas e maior desenvolvimento
tecnológico para aumentar sua eficiência e baratear seus
Instalação que produz energia elétrica a partir da
queima de carvão, óleo combustível ou gás natural em uma caldeira projetada
para esta finalidade específica.
Definição
Instalação que produz energia elétrica a partir da queima de carvão, óleo
combustível ou gás natural em uma caldeira projetada para esta finalidade
específica.
Funcionamento
O funcionamento das centrais termelétricas é semelhante, independentemente do
combustível utilizado. O combustível é armazenado em parques ou depósitos
adjacentes, de onde é enviado para a usina, onde será queimado na caldeira.
Esta gera vapor a partir da água que circula por uma extensa rede de tubos que
revestem suas paredes. A função do vapor é movimentar as pás de uma turbina,
cujo rotor gira juntamente com o eixo de um gerador que produz a energia
elétrica.
Essa energia é transportada por linhas de alta tensão aos centros de consumo. O
vapor é resfriado em um condensador e convertido outra vez em água, que volta
aos tubos da caldeira, dando início a um novo ciclo.
A água em circulação que esfria o condensador expulsa o calor extraído da
atmosfera pelas torres de refrigeração, grandes estruturas que identificam
essas centrais. Parte do calor extraído passa para um rio próximo ou para o mar.
Para minimizar os efeitos contaminantes da combustão sobre as redondezas, a
central dispõe de uma chaminé de grande altura (algumas chegam a 300 m) e de
alguns precipitadores que retêm as cinzas e outros resíduos voláteis da
combustão. As cinzas são recuperadas para aproveitamento em processos de
metalurgia e no campo da construção, onde são misturadas com o cimento.
Como o calor produzido é intenso, devido as altas
correntes geradas, é importante o resfriamento dos geradores. O hidrogênio é
melhor veículo de resfriamento que o ar; como tem apenas um quatorze avos da
densidade deste, requer menos energia para circular. Recentemente, foi adotado
o método de resfriamento líquido, por meio de óleo ou água. Os líquidos nesse
processamento são muito superiores aos gases, e a água é 50 vezes melhor que o
ar.
A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina - fazendo
com que esta gire - e no gerador - que também gira acoplado mecanicamente à
turbina - é que transforma a potência mecânica em potência elétrica.
A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos
terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada
para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de
consumo.
Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a
níveis adequados para utilização pelos consumidores.
A descrição anterior refere-se às centrais clássicas, uma vez que existe, ainda
que em fase de pesquisa, outra geração de termelétricas que melhorem o
rendimento na combustão do carvão e diminuam o impacto sobre o meio ambiente:
são as centrais de combustão de leito fluidificado. Nessas centrais, queima-se
carvão sobre um leito de partículas inertes (por exemplo, de pedra calcária),
através do qual se faz circular uma corrente de ar que melhora a combustão.
Uma central nuclear também pode ser considerada uma central termelétrica, onde
o combustível é um material radioativo que, em sua fissão, gera a energia
necessária para seu funcionamento.
Vantagens
A principal vantagem é poderem ser construídas onde são mais necessárias,
economizando assim o custo das linhas de transmissão. E essas usinas podem ser
encontradas na Europa e em alguns estados do Brasil.
O gás natural pode ser usado como matéria-prima para gerar calor, eletricidade
e força motriz, nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de
fertilizantes, com a vantagem de ser menos poluente que os combustíveis
derivados do petróleo e o carvão.
Desvantagens
Entretanto, o alto preço do combustível é um fato desfavorável. Dependendo do
combustível, os impactos ambientais, como poluição do ar, aquecimento das
águas, o impacto da construção de estradas para levar o combustível até a
usina, etc.
Termeletricidade no mundo
As usinas térmicas não são propriamente eficientes, em algarismos sua produção
global é cerca de 38%, isto é, apenas aproximadamente 38% da energia térmica
colocada na usina pelo combustível torna-se aproveitável como a energia
elétrica.