quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Energia limpa em automóveis

Energia limpa não está sendo desenvolvida e utilizada só na geração de energia elétrica urbana e industrial, a tecnologia desta área também está avançando nos meios de transporte visando substituir combustíveis que lançam poluente na atmosfera e já há várias opções:

Carro movido a ar comprimido


Em 2012 começou a chegar ao mercado indiano o carro movido a ar comprimido, projeto do ex-engenheiro de F1 Guy Négre.
Os pequenos carros a ar-comprimido atingem velocidades de até 110 km/h, com uma autonomia de 200 quilômetros. O reabastecimento é fácil e rápido, podendo ser feito em poucos minutos em estações dotadas de compressores industriais. Para encher o tanque com ar, o proprietário de um destes veículos gastaria aproximadamente R$ 6,00 (seis Reais) a cada 250/300 km rodados.
Mas há  também tem a alternativa de recarregar o tanque em casa mesmo, utilizando um pequeno compressor embutido no veículo. Nesse caso, a recarga do tanque leva quatro horas.


 Transportes movidos à energia elétrica

Os carros elétricos são uma forte oportunidade para substituição dos atuais veículos movidos por motores a combustão, tanto que os países desenvolvidos apostam nessa tecnologia e desenvolvem projetos e pesquisas.

Nestes veículos o motor a combustão convencional é substituído por uma bateria, que é recarregada quando acaba a energia.

Os carros movidos a energia Elétrica são uma forma de obter eficiência energética maior e também redução da poluição atmosférica e sonora, sendo assim uma tecnologia em prol da economia  e sustentabilidade.

Eles representam para a Ciência e Tecnologia uma verdadeira Revolução, isto porque promoverão a troca do Império da Termodinâmica para o do Eletromagnetismo no modelo mundial de transportes.
Porém há ainda alguns problemas a serem solucionados para a aceitação dessa nova tecnologia, que são o fraco desempenho dinâmico e ao peso elevado das baterias, que necessitam de muito tempo para recarga.
Esse tipo de veículo quase já não é nenhuma novidade, mas ainda não é algo comum. Há também outros transportes movidos desta forma, como bicicletas e motos.

A Hidrogênio

O hidrogênio é apontado como a energia do futuro e no momento é o principal alvo dos pesquisadores da área.
Vários fabricantes já desenvolveram projetos e testaram veículos movidos a hidrogênio líquido há algumas décadas, mas esses automóveis sequer entraram em produção comercial. Muitas empresas chegaram a construir protótipos, mas não levaram as pesquisas adiante devido a vários problemas enfrentados durante a fase de desenvolvimento: o hidrogênio era queimado diretamente na câmara de combustão e precisava ser resfriado a uma temperatura de quase 200 graus negativos antes do abastecimento. Outro entrave, esse processo era complexo e muito caro, e o sistema exigia que o veículo tivesse um enorme tanque para seu armazenamento, o que acabou inviabilizando a fabricação em escala desses veículos.

Com o aprimoramento – principalmente a partir do ano 2000 - das células de combustível (ou pilhas de combustível), que faz a eletrólise do hidrogênio (por meio de processo físico-químico) gerando calor e energia para suprir as baterias e motores elétricos, o sistema ficou mais compacto e eficiente, viabilizando a sua construção.

De lá para cá, BMW e Mercedes foram as empresas europeias que mais se destacaram na pesquisa e aprimoramento desse tipo de tecnologia. Mas a coreana Hyundai parece que entrou nessa corrida disposta a chegar na frente dos rivais alemães. Isso porque duas unidades do utilitário esportivo iX35, movidas a hidrogênio, acabaram de completar a mais longa viagem com esse tipo de combustível contando apenas com a rede de abastecimento existente hoje em dia, sem a ajuda de carros de apoio. A dupla percorreu 2.246 quilômetros entre Oslo (Noruega) e Mônaco (França) em cinco dias. Entre os países europeus, a Alemanha se mostrou com a maior rede de abastecimento, com Suécia em segundo lugar e França em terceiro.

Na Ásia, a Honda foi uma das primeiras montadoras a lançar esses modelos comercialmente, com o FCX Clarity. Em 2008, a montadora japonesa apresentou as primeiras unidades de seu carro movido a célula de combustível, que foram ofertadas aos consumidores americanos pelo sistema de leasing, com mensalidade de US$ 600 - depois de três anos de uso, os veículos deveriam ser devolvidos à fábrica. Com essa estratégia, a Honda pôde avaliar melhor o projeto e adequá-lo ao mercado. Os 200 primeiros exemplares do modelo foram destinados à Califórnia, Estado que conta com uma infraestrutura piloto de rede de abastecimento.


A ciência está avançando cada vez mais no desenvolvimento de veículos movidos a formas de energia limpa. Hoje já existem veículos diversos que são movidos não só com estas, mas com outras formas de energia que causam menos impactos, como energia nuclear e solar. Porém são todas tecnologias em fase desenvolvimento e levará tempos para que se tornem totalmente comuns ao uso, no caso do Brasil por exemplo algo que implica nesta demora é o monopólio de combustíveis que envolve o país.


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